
Nesta esquina angulosa
avança uma mão de ternura
rumo à luz negra do teu olhar
que me torna nua.
Mão transformada em concha
no orvalho da manhã
e no frio das espadas fechadas.
Atiro às paredes
palavras secretas, inconvenientes...
Lançadas ao mar
como um punhal
que te quer ferir,
Matar...