
Silêncio
nos círculos do chão-charco,
onde petrifico.
Tronco apodrecido
sem alma de gente dentro.
Tronco mortiço
de árvore germinal.
Tronco náufrago
do barco que fui.
Nas mãos torço o silêncio
e escorre por mim abaixo
esta brisa fria e calada.
Sou silêncio, sem salvação.